quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Missões Lunares Apolo













Em Dezembro de 1972, o programa Apolo chegava ao fim. Durante sua realização, conseguiram-se importantes avanços na astronáutica e na aquisição de conhecimento da geologia lunar. As três últimas missões foram muito mais sofisticadas que as primeiras três, em grande parte porque os astronautas levaram um jipe robótico lunar que lhes permitiu deslocarem-se a quilómetros de distância do ponto de aterragem.


Na missão Apolo 11, Armstrong e Aldrin apenas andaram duas horas e meia sobre a superfície, enquanto que na Apolo 17 as caminhadas chegaram a um total de 22 horas e os astronautas passaram 3 dias no vale Taurus-Littrow, trazendo 110 quilos de rochas lunares.

Por outro lado, a missão da Apolo 17 foi a primeira a incluir um cientista. Tratava-se do geólogo Schmitt. Até essa missão, as tripulações foram compostas maioritariamente por militares. Depois de seis viagens à Lua, o programa Apolo deu-se por encerrado, pois as Apolo 18, 19 e 20 foram canceladas por limitações orçamentais. O encerramento do Projecto Apolo marcou o fim da onda de exploração feita até então e que colocou os Estados Unidos na frente da corrida espacial, superando a esse nível os soviéticos.

As últimas missões não provocaram tanto interesse como a número 11 e as notícias passaram para segundo plano, sendo esquecido que a Apolo 17 foi a última missão a chegar à Lua Para os norte-americanos o objectivo de ganhar a corrida até à Lua estava cumprido.


Créditos: Fotohistória

CubeSat @ UofI


Foto: University Of Illinois

Um projecto de CubeSats, desta vez da Universidade de Illinois, EUA.

Mais em http://cubesat.ece.uiuc.edu/

Quer construir um CubeSat ?



Na página http://www.cubesatkit.com/content/faq.html encontrará informações sobre um Kit que permite construir CubeSats.

A empresa que comercializa este Kit é a Pumpkins Inc, S.Francisco, Califórnia.

Lançamento do Atlantis adiado


Imagem: NASA via NASASpaceflight.com

Por Rui C. Barbosa

O lançamento do vaivém espacial OV-104 Atlantis para a missão STS-117 (ISS-13A) previsto para o dia 15 de Março, foi adiado devido à necessidade de se proceder a reparações aos danos causados pela forte queda de granizo no Centro Espacial Kennedy.

As estimativas iniciais levadas a cabo pela Lockheed Martin apontam para mais de 7000 pontos de impacto de granizo na superfície do tanque exterior de combustível lqíuido ET-117. As inspecções iniciais também revelaram mais de 30 pontos de impacto na asa esquerda do Atlantis. Não se sabe ainda se os danos no Atlantis são muito severos, existindo também a preocupação de determinar se houve algum tipo de danos no escudo térmico inferior do vaivém devido ao ricochete do granizo entre o tanque exterior e o veículo.

O lançamento do Atlantis é assim adiado para uma data que não antecede o dia 23 de Abril, mas a nova data de lançamento irá depender dos danos sofridos. A NASA poderá ainda considerar três possíveis opções. A primeira opção baseia-se num período de permanência de 21 dias no interior do VAB (Vehicle Assembly Building) sem ser necessária a remoção do tanque exterior de combustível. Esta opção permite uma tentaiva de lançamento na janela que abre a 23 de Abril e decorre até 24 de Maio. A segunda opção prevê a separação do ET-118 e a sua colocação numa célula de armazenamento para reparação. Esta opção prolonga a estadia do Atlantis no VAB, mas permite o lançamento no final da janela de Abril/Maio. Se por ventura for necessário ser feita uma troca de tanques exteriores (utilizando-se o tanque ET-118 que chega ao Centro Espacial Kennedy em meados de Abril) então a missão STS-117 terá lugar em Junho (dia 15) e a missão STS-118 terá lugar em Agosto (dia 26).

Presentemente a NASA está a analisar a opção de continuar com o abastecimento hipergólico do sistema de manobra orbital OMS (Orbital Maneuvering System) ou se deverá retirar o oxidante já introduzido nos tanques do Atlantis. Os preparativos para o transporte do Atlantis para o VAB terão início dia 1 de Março, enquanto que a 2 e 3 de Março proceder-se-á à retirada da carga do porão do veículo e no dia 4 de Março o Atlantis será transportado para o VAB.

Extraído de "Boletim Em Órbita"
(com a devida autorização)

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Space Flight Laboratory



O Instituto de Estudos Aeroespaciais da Universidade de Toronto, Canadá, tem vindo a desenvolver um trabalho consistente na construção de micro e nano-satélites que usam as frequências de amador. Esses satélites realizam várias experiências de acordo com a regulamentação IARU no que diz respeito ao uso de satélites de amador.

Em http://www.iaru.org/satellite/prospective.html é dito que "O objectivo de um satélite de amador deve ser o de conduzir investigação técnica que em todos os seus aspectos seja consistente com as regulamentações rádio" e "As investigações técnicas efectuadas em frequências de amador devem ser relevantes para o desenvolvimento da 'técnica de rádio', ou seja, devem ter alguma probabilidade de poderem ser aplicadas no desenvolvimento de sistemas de comunicação". (as citações foram traduzidas por CT1ETE).

O SFL refere algumas experiências desse tipo:
  • estudos de propagação
  • análise operacional de protocolos de comunicação voz e dados
  • determinação de métodos de control de atitude
  • desenvolvimento de procedimentos de control
  • estudo do efeito das radiações em componentes electrónicos
  • estudos de reflexão meteorítica
  • determinação do ambiente órbital com vista ao desenvolvimento de futuros satélites
Para conhecer os projectos já executados e os projectos em curso, pode visitar a excelente página dessa instituição em:

Mais sobre o BlueSat


Foto: Página BlueSat


Há dias, publicamos uma notícia sobre o BlueSat, um satélite desenvolvido pela Universidade de New Soth Wales, Austrália.

De acordo com a página do projecto, a missão principal deste satélite é a transmissão de Packet AX.25 a 9600 bps. Segundo a mesma fonte, qualquer amador equipado com um Kantronics KPC-9612 ou similar poderá trabalhar o BlueSat, cujo indicativo ainda não está atribuído.

Além de payload para as bandas amadoras, o BlueSat incluirá experiências com o sistema GPS e com o Lexan, o mais forte plástico comercial disponível no mercado. Vai ser testada a resistência desse material às radiações UV, com o intuito de tirar conclusões para uma possível utilização em Marte.

IO86ok por 2M1EUB/p

A partir do dia 3 de Março, e por nove dias, Paul, 2E1EUB, operará em portátil nos satélites LEO desde a quadrícula IO86ok, Nordeste da Escócia. O indicativo a usar será 2M1EUB/P. A QSL pode ser enviada via 2E1EUB. A operação contempla o AO-7 para dar oportunidade aos radioamadores da América do Norte. Todos os satélites com cobertura europeia serão utilizados.

Diversos organismos internacionais apoiaram alunos portugueses

Da AMRAD chega-nos a seguinte informação.





No âmbito do programa educativo da ARISS - Amateur Radio on International Space Station, uma iniciativa para a Educação e promoção da Ciência, apoiada pelas NASA, pela Agência de Energia Russa e pela ESA, entre outras agências espaciais internacionais, como Canadá e Japão, a ARISS organismo de que a AMRAD é membro desde a sua fundação, proporcionou a alunos finalistas de três escolas do concelho de Oeiras, uma experiência viva, de ciência e de comunicações espaciais.

Este projecto teve a duração de 3 anos lectivos, foi apoiado e divulgado por um vasto leque de organismos internacionais, não se revelando contudo, que o tema versado tivesse suscitado algum interesse e colaboração, da parte da informação portuguesa do radioamadorismo, quer também de outros organismos de radioamadorismo em Portugal, facto que lamentamos assinalar.

Este facto revelou afinal aquilo que todos sabemos, salvo algumas excepções, que o tema preferido pelos radioamadores é definitivamente, o lado lúdico e desportivo, competitivo, daquilo que a rádio lhes pode individualmente proporcionar.

Não existe nenhum organismo nacional capaz de mobilizar e promover a coesão e a cultura, não existe espírito de grupo, nem meios, nem empenho em prestar um serviço cultural diferenciado de manifesta utilidade pública.

Concluímos que os aspectos da Educação e da Cultura da Ciência e Tecnologia susceptíveis de serem promovidos e veiculados através do Serviço de Amador e Amador de Satélite, são ainda, aspectos irrelevantes e de menor importância.

Este trabalho foi possível graças à colaboração e apoio da tripulação da ISS, designadamente da astronauta Sunita Williams, KD5PLB da 14ª Expedição.

Para mais notícias veja em: http://www.amrad.pt/ariss.php

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

AO-51 de novo em OFF

Segundo a AMSAT, o satélite AO-51 vai estar desligado hoje, dia 26, e possivelmente também amanhã, dia 27, no modo U ( voice transmiter). O modo S vai estar activo no modo digital.

Estas alterações destinam-se a facilitar os testes da US Air Force Academy com vista à preparação do lançamento do Falconsat-3.

Space Track TLE Retriever


Clique para ampliar

A CelesTrak disponibiliza uma ferramenta chamada Space Track TLE Retriever, que permite aos utilizadores com uma conta Space Track activa efectuar a descarga de vários elementos keplerianos de uma forma rápida e fácil. O programa é standalone (não depende de nenhum outro) e está escrito para funcionar em ambiente Windows. Pode ser despoletado manualmente ou de forma automática, sendo que os dados por ele recebidos são gravados em conjuntos de ficheiros definidos pelo utilizador. Possui uma função muito útil para quem usa PDA's, pois gera formato PDB.

Para a descarga do programa e mais instruções sobre como activar uma conta, pode dirigir-se ao endereço http://www.celestrak.com/SpaceTrack/TLERetrieverHelp.asp

Contacto da ISS com alunos de Oeiras

Pode ouvir aqui a gravação do QSO, efectuado hoje pelas 15:51 UTC, entre os alunos portugueses e a ISS (International Space Station).

Mais informação em www.amrad.pt.

QSL de XI-IV

Chegou hoje. É uma bonita QSL.






domingo, 25 de fevereiro de 2007

Balões de Alta Altitude


Foto: AMRAD

Há vários projectos em curso. Outros já executados. O lançamento de balões com emissão nas bandas amadoras é uma excelente forma de experimentação. Em Portugal a AMRAD efectuou um lançamento em 2003: O CinelSat-2.

Ralph Wallio, W0RPK, apresenta uma secção de ligações a projectos deste tipo que vale a pena visitar.

Em http://showcase.netins.net/web/wallio/ARHABlinks.htm


O CinelSat-2 emitiu tramas em APRS, na frequência de 145.850 MHz.

Mais informações em http://www.amrad.pt/lancamento_cinelsat2.php



Imagem: AMRAD

Cálculo da SNT



Artigo sobre como calcular a SNT (System Noise Temperature). Em inglês e da autoria de Ralph Wallio, W0RPK.

Em http://showcase.netins.net/web/wallio/SNT.html

Sugestão de CT2IWV

Recebemos esta sugestão de CT2IWV, Pedro.

Tendo em conta que:

1) O tempo de passagem de um satélite é relativamente curto.
2)Existem vários radioamadores à espera de oportunidade para fazer o seu contacto.

Sugiro que:

1) Se efectue no máximo 2/3 contactos por operador/passagem de satélite (dando assim possibilidade aos outros colegas).
2) Se utilize baixa potência.
3) Se não monopolize as comunicações satélite e se saiba aguardar uma oportunidade.


Fica aqui a sugestão.

Libertad-1



Dados do CubeSat Libertad I - Universidad Sergio Arboleda

Masa: 1 kg
Volume
: 1000 cm cúbicos (10cm X 10 cm X 10cm)
Órbita
: Polar 97°
Período órbital :
5955.9 segundos
Altitude:
650km
Frequências:

  • Uplink: 145.825 MHz 1200 bps AX.25 AFSK
  • Downlink: 437.405 MHz 1200 bps AX.25 AFSK

Payload:

  • Teste de dispositivos electrónicos no espaço.
  • Transmissão de dados.
  • Sistema de estabilização e orientacão.
  • Salvo RTOS embebido em uC TI msp430f169
  • Teste de baterias.
Data prevista de lançamento: 27 de Março de 2007

Fonte: Universidad Sergio Arboleda, Projecto Espacial Colombia

CAPE 1 (K5USL)


Foto: University of Louisiana

Um dos CubeSats que será lançado em 27 de Março foi desenvolvido na Universidade da Louisiana, em Lafayette. O sub-sistema de comunicações consiste num TNC, um transceptor, um amplificador de RF e antenas. Um micro-controlador PIC actuará como TNC, gerando tramas AX.25. O transceptor é um Chipcon CC1020, extremamente pequeno, de baixa potência e custo.

O CAPE 1 vai emitir telemetria no seguinte formato:

Minuto 00:00 0:30 1:00 1:30 2:00
ModoCW 1AX.25 1 CW 2AX.25 2 CW 3

Serão alternadas as emissões do beacon em CW e de Packet a 9600 bauds. As informações enviadas em CW são repetidas nas tramas de Packet.

Espera-se a seguinte informação:

CW Beacon 1: ABCDEFGHIJKLMNOPQ

A - Sequência do Beacon
BC - Voltagem MPB (valor deve ser multiplicado por 2)
DE - Voltagem HPB Voltage (valor deve ser multiplicado por 2)
FG - Voltagem Bateria 1 (valor deve ser multiplicado por 2)
HI - Voltagem Bateria 2 (valor deve ser multiplicado por 2)
JK - Corrente Gerada Bateria 1
LM - Corrente Absorvida Bateria 1
NO - Corrente Gerada Bateria 2
PQ - Corrente Absorvida Bateria 2

CW Beacon 2: ABCDEFGHIJKLMNOPQRS

A - Sequência do Beacon
BC - Temperatura Bateria 1
DE - Temperature X+
FG - Temperatura X-
HI - Temperatura Y+
JK - Temperatura Y-
LM - Temperatura Z+
NO - Temperatura Z-
PQ - Temperatura Amp.RF
RS - Temperatura Bateria 2

CW Beacon 3: ABCDEFGHIJKLM

A - Sequência do Beacon
BC - Painél Solar X+
DE - Painél Solar X-
FG - Painél Solar Y+
HI - Painél Solar Y-
JK - Painél Solar Z+
LM - Painél Solar Z-


A frequência a monitorizar será a de 435.245Mhz. O satélite emitirá com 1 Watt nos formatos 9600bps FSK AX.25 e CW, em intervalos de 30 segundos.

Mais informação em http://cape.louisiana.edu/


Vasant Valley School, India

O contacto entre a Vasant Valley School, em Nova Deli, India, e a ISS foi efectuado com sucesso. Durante nove minutos, Sunita Williams respondeu às questões dos alunos. Estiveram presentes 600 alunos no evento.

Para um extracto em audio clique em http://ronhashiro.htohananet.com/audio/ARISS%20India%202007-Feb-24%200850z.mp3

Fonte: ISS FAN CLUB

"Em Órbita" - Edição 67 - Janeiro 2007

Para a descarga do último boletim "Em Órbita" clique AQUI.

18 perguntas preparadas para os astronautas

São dezoito as perguntas que os estudantes portugueses prepararam para, muito possivelmente, Sunita Williams. As perguntas serão feitas em inglês, a língua da astronauta.

Aqui estão elas:

1. Before leaving for any mission in space, you have many months of preparation. Is the reality very different from the tests you go through on Earth?
2. Isn't it difficult to live in a small closed space during so long a time?
3. What kind of food do you eat?
4. Is there any process of recycling water in space? If so, what is it?
5. How do you manage to keep the level of oxygen steady inside the spaceship?
6. How do you get rid of your waste?
7. Do you have any trouble in falling asleep? How do you distinguish if it's day or night?
8. What's the official language on the ISS?
9. What do you feel when you see the Earth from the space? What's the feeling?
10. Isn't it boring only to see stars, planets and space?
11. What do you miss the most when you are in space?
12. Is the relationship between astronauts strictly professional or have you become friends? Have you ever had any arguments? How did you solve them?
13. How can you repair the spaceship if it is somehow damaged?
14. For how long can you stay in space? What is the maximum time? Is there a limit for the number of missions an astronaut can do in space?
15. When you come back to Earth from a space mission, how do you adapt to gravity? Do you need any external help? What kind of help?
16. What kind of scientific research are you doing now?
17. What's the importance of space research to science and technical progress?
18. What do you think about other planets colonization? Will it be possible or is it only fiction?

CubeSats

São três os CubeSats prestes a juntaram-se aos já existentes. Será já no próximo dia 27 de Março que, desde o cosmódromo de Dnepr, serão lançados.

A saber:

P-POD A CalPoly PolySat CP4 (OSCAR)
AeroSpace AeroCube-2
Boeing CSTB-1

P-POD B CalPoly PolySat CP3 (OSCAR)
University of Louisiana CAPE-1 (OSCAR)
Universidad Sergio Arboleda (Colombia) Libertad-1 (OSCAR)

P-POD C Tethers Unlimited MAST (triple-cube)


Para mais informações sobre este tipo de satélites, visite o site de W0RPK em
http://showcase.netins.net/web/wallio/CubeSat.htm

Mais informações em http://cubesat.atl.calpoly.edu/

AO-7 Log and Resource Site

Para os fãs do AO-7, um satélite lançado em 1974 e milagrosamente rescuscitado em 2002, após vários anos sem sinal de vida, existe um página com várias informações sobre esse "pássaro". Na página é possível registar os QSO's efectuados na opção de LOG.

Visite http://www.planetemily.com/ao7/

Estações recentemente activas no AO-27

CT1ENQ Loc.IN51
CT1ETE Loc.IN51
CT2ISG Loc.IN51
CT2ECS Loc.IM57
SP1WSR Loc.JO73
ON5SA Loc. JN29
IW4DVZ Loc.JN54
OT6Z Loc. JO20

Boa sorte CS1RAD

Amanhã, dia 26 de Fevereiro, pelas 15:51UTC, será efectuado o primeiro QSO entre escolas portuguesas e a ISS. É fundamental o sucesso desta iniciativa para que esse jovens possam interessar-se pela tecnologia e o radioamadorismo.

É pois com enorme expectativa que o TCP seguirá o desenrolar do QSO, ainda que com algumas limitações inerentes à data e hora do acontecimento.

Resta-nos contudo uma obrigação. Desejar boa sorte a todos os envolvidos.

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Projecto BlueSat



É um projecto australiano que envolve estudantes na construção de satélites LEO. A sua página encontra-se em http://www.bluesat.unsw.edu.au/

UO-11, Telemetria precisa-se

O G3CWV anunciou nas notícias da AMSAT que o OSCAR 11 foi escutado com bons sinais entre 23 de Janeiro e 14 de Fevereiro. De forma a poder investigar o problema do relógio de bordo o Clive (G3CWV) gostaria de receber telemetria de diferentes partes do globo em órbitas que não contemplem o Reino Unido, podem enviar email para o indicativo @amsat.org. O Beacon de VHF transmite telemetria em 145,826 MHz FM AFSK.
Para informações adicionais consulte:

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Alunos de Oeiras vão contactar astronautas

Chegou-nos um press release da AMRAD que transcrevemos.

26 de Fevereiro
15H51
Observatório Aeroespacial de Oeiras

34 alunos do concelho de Oeiras, entre os 6 e os 18 anos, vão efectuar uma tentativa de contacto com a tripulação da ISS– International Space Station (estação espacial internacional), que orbita no nosso planeta, a uma altitude de 350 km com uma velocidade orbital de 28.500 km por hora.

Esta tentativa de contacto está marcada para a próxima segunda-feira, dia 26 de Fevereiro, às 15:51 horas UTC (hora local), a partir do Observatório Aeroespacial de Oeiras, situado no Centro de Juventude, localizado na Alameda Conde de Oeiras.

A tripulação da ISS, que participa na Expedição 14, é constituída pelo comandante Michael Lopez-Alegria, e pelos engenheiros de voo Mikhail Tyurin e Sunita Williams.

O contacto com estas crianças e jovens será estabelecido pela astronauta Sunita Williams, de nacionalidade americana.

De ascendência indiana, Sunita Williams formou-se em engenharia e educação física. Foi seleccionada para os quadros da NASA em 1998, e participou na formação de astronautas, como cursos intensivos de sistemas de vaivém espacial e da estação espacial internacional, participando na Expedição 1 à ISS.

A Expedição 14, voou para a ISS em Setembro de 2006, devendo regressar à Terra em Abril de 2007.

Se o contacto for sucedido, estes serão os primeiros jovens portugueses, desde Portugal, a comunicar directamente com astronautas numa missão espacial tripulada.

Os alunos são provenientes das escolas Manuel Vaz de Barcarena, Jorge Mineiro de Queluz de Baixo e Camilo Castelo Branco de Carnaxide.

Este projecto educativo, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, é promovido pela AMRAD, uma organização privada de profissionais de engenharia, técnicos, peritos e professores, que quer divulgar em Oeiras as ciências e tecnologias, sensibilizando as crianças para novas profissões capazes de promover o desenvolvimento e a economia do conhecimento no concelho.

J-Track



Mais uma forma de fazer o seguimento de satélites através da Web. É um interface escrito em Java e permite escolher vários tipos de satélites na página inicial. É um serviço fornecido pela NASA.

As possibilidades de escolha são Spacecraft, Weather, Search & Rescue, e Amateur Radio.

Aponte o browser para http://science.nasa.gov/Realtime/JTrack/

Sistemas de Rádio da Soyuz

Foto: NASA

Num artigo publicado na CQ em 1967, John Schultz, W2EEY/1, descreve os sistemas de rádio a bordo da nave Soyuz. Sven Grahn, utilizando como referência esse artigo, publica na sua página uma descrição desses sistemas.

Utilidades das SATGATE

Um dos artigos publicados neste blog falava da configuração de uma estação para SATGATE (ver artigo). Uma das utilidades desse serviço é o de dar informações em tempo real sobre o estado dos satélites a operar numa determinada frequência.


Na foto seguinte, podem ver o resultado desse trabalho.
Clique na imagem para ampliar.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Power-Budget para o AO-51

Se considerarmos a distância máxima de 3000 quilómetros (satélite no horizonte) e a potência máxima de 1 watt do AO-51, o nível de energia da RF em dBm recebidos numa antena de polarização linear é determinado pelos seguintes parâmetros:

Potência de TX do satélite: +30 dBm (1W)

Perdas de coaxial: 0 dB

Ganho de antena do satélite: +2dBi

Path Loss (3000 kms): -154 dB (para a freq. de 435.300 MHz)

Perda Ionosférica: -1 dB
Nota: O valor da perda depende do ângulo de cruzamento com a atmosfera, a 5º serão 2,5 dB e a 80º serão 0,3 dB em VHF. Aqui usamos um valor fixo de -1dB.

Perda de polarização: -3 dB

Total: -126 dB (0,177 μV em 50 Ohms)

Se usarmos a convenção de 12 dB SINAD para os mínimos de sinal, com um receptor com .18μV de sensibilidade, o nível necessário para a escuta será de -122 dBm.

Com um défice de 4 dB, necessitaremos de fazer algo a nível da recepção. Não se esqueçam de fazer contas ao ganho da antena receptora e às perdas do cabo coaxial. No final, necessitarão de, pelo menos, -122 dBm.

Fonte: AMSAT Journal
Agradecimentos a CT1XI, Mariano Gonçalves, pelas observações e correcções ao artigo.


NOTA: Estas unidades referem-se a dBm, decibéis relativos a um miliwatt ( 1 mW ) de potência dissipada numa impedância resistiva de 50 ohms ( definido como o nível de referência de 0 dB ), e é calculado a partir de 10 LOG ( Pwatts/0.001 ) ou 10 LOG ( PmW ). A escala dBm é usada na descrição de amplificadores e receptores. O ganho da antena é expresso em dBi (isotrópico) e pode ser somado ou subtraído a dBm. Não podemos usar dBm e dBμV da mesma forma.



RS-15 Ainda vive ? (Parte II)

Durante algumas passagens hoje pela manhã e início da tarde tentei escutar o beacon do RS-15 e não consegui, de seguida fui à página do Live Status de alguns satélites Oscar e já lá estava uma entrada do DF2LV a informar que também não o escutou. Este satélite quase defunto já não opera e só mesmo através do beacon, que neste momento é apenas um beep intermitente, é que se pode saber se o RS-15 ainda "vive"...

Parte I deste tópico, clique aqui.

PCSAT2 coloca em risco a ISS

Recentemente, foi discutida na lista Amsat Bulletin Board a implicação de satélites acoplados à ISS na segurança das vidas dos astronautas. Bob Bruninga, o arquitecto destes satélites, partilhou com os membros da lista as suas considerações sobre o assunto. O autor autorizou a AMSAT-UK a publicar a sua opinião no seu site.

Para ler o que WB4APR disse sobre o assunto, pode apontar o seu browser para http://www.uk.amsat.org/index.php?option=com_content&task=view&id=383&Itemid=68

Satélites Orbcomm


Foto: ati.com.br

Para quem estiver interessado em receber a telemetria destes satélites de comunicações de dados, existe a possibilidade de o fazer através da placa de som do PC. No endereço http://www.coaa.co.uk/orbcommplotter.htm pode ser descarregada a última versão do programa que descodifica a telemetria em VHF, na banda dos 137Mhz. Com o OrbcommPlotter e um receptor na banda de 137Mhz FM, é possível obter a posição dos satélite, o seu estado operacional e os canais de uplink e downlink. É também uma boa forma de ter acesso à hora UTC correcta.

As frequências a monitorizar são:

137.2000MHz
137.2250MHz
137.2500MHz
137.4400MHz
137.4600MHz
137.6625MHz
137.6875MHz
137.7125MHz
137.7375MHz
137.8000MHz

É provável que numa destas frequências se obtenha um bom sinal. Não esquecer de fazer pequenos ajustes de doppler. Conecte o audio à placa de som (line input), execute o programa e deverá começar a obter resultados.


Os dados esperados são:

Identidade do satélite
Posição actual
Hora actual
Frequências de Uplink e Downlink
Elementos Órbitais
Mensagens codificadas

O programa funciona a 100% durante 21 dias, findos os quais se deverá efectuar o registo e pagamento, no caso de se pretender continuar a utilizá-lo.

Para saber mais sobre os Orbcomm pode visitar http://www.orbcomm.com/
Fonte: Hearsat Digest

Pehuensat-1 com desvio nas frequências de Packet

As frequências dos tons de packet do Pehuensat-1 (PO-63) têm vindo vindo a descer. Segundo DK3WN as frequências dos tons AFSK da transmissão packet deste satélite desceram em relação aos valores standard (1200 e 2400 Hz) impossibilitando a recepção com um TNC/Modem normal. Através do programa MixW é possível atribuir valores à escolha para ambos os tons possibilitando assim a recepção após análise correcta das frequências em "uso".

Este alerta já foi dado no fim do mês de Janeiro. Além disso o satélite deixou de enviar telemetria por voz (robótica/sintetizada) enviando apenas o indicativo.

Mais informação pode ser encontrada aqui (versão original em alemão)

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

RS-22 Decoder por DK3WN

Hoje, estive a testar o programa de descodificação de telemetria do RS-22, escrito por DK3WN, Mike Rupprecht. Introduzi os dados ontem recebidos e o resultado é o seguinte:


Clique na imagem para ampliar

Text-Speech do RAFT

Soa assim o anúncio do Text-Speech do RAFT:
Welcome to text speech

Estação Espacial Skylab

Projectado como terceiro estágio de um foguete Saturno V, a Skylab (“laboratório do céu”, em inglês) foi a primeira estação espacial americana. E foi habitada durante nove meses por três diferentes grupos de astronautas (denominados Skylab 2, 3 e 4), que passaram um total de 171 dias e 13 horas em órbita da Terra. As tripulações eram transportadas até a estação através de módulos de comando da Apolo.
O objectivo da estação era mostrar que seres humanos poderiam viver e trabalhar no espaço por longos períodos de tempo, e também recolher mais informações sobre o Sol e fazer observações astronómicas. Quase 300 experiências científicas foram realizadas. A primeira missão Skylab - a única não tripulada - foi para lançar e colocar em órbita a estação.
Alguns fragmentos caíram no Oceano Índico e na costa Oeste da Austrália. Depois da Skylab apenas a missão Apolo-Soyuz utilizou naves do programa Apolo. Foi o fim de um glorioso período da astronáutica.

Skylab 1
14 de maio de 1973 - Vibrações no lançamento causam a separação do escudo protector contra meteoróides, que acaba por arrastar consigo um dos painéis solares da estação. O Skylab foi então manobrado para que o outro painel captasse o máximo de energia, mas isso provocou um superaquecimento.

Skylab 2
25 de maio de 1973 - Depois de fazerem os reparos necessários, inclusive a instalação de um pára-sol para arrefecer a estação, os astronautas Charles Conrad, Paul J. Weitz e Joseph Kerwin conduzem estudos médicos, observações astronómicas e experiências estudantis. Eles regressam depois de 28 dias e 50 minutos no espaço, um recorde americano.

Skylab 3
28 de julho de 1973 - Os astronautas Alan L. Bean, Jack R. Lousma e Owen Garriot ficam 59 dias e 11 horas em órbita. Continuam os trabalhos de manutenção da estação e realizam várias experiências científicas nas áreas médicas, recursos da Terra e observação solar.

Skylab 4
16 de novembro de 1973 - A mais longa missão tripulada da história da Nasa: 84 dias, 1 hora e 16 minutos. Gerard P. Carr, William R. Pogue e Edward Gibson observam o cometa Kohoutek, entre muitos outras experiências. Eles foram a última tripulação da Skylab, regressando em 8 de fevereiro de 1974.

Créditos: Zênite

DX-Cluster para satélite

Não há razões para perder aquela quadrícula que procuramos há muito tempo. No Satellite DX-Cluster de OH2AQ podemos encontrar a informação que nos interesse.

Em http://oh2aq.kolumbus.com/dxs/sat.html

Recepção de Satélites Meteorológicos

Na página de EA4CAX está um artigo interessante acerca da recepção dos sinais de satélites meteorológicos. Lá podemos ver diferentes tipos de antenas e receptores para o efeito. Poderá ser um ponto de partida para quem estiver interessado em receber as imagens meteorológicas via satélite.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

ANDE - Interessante sequência de comandos

Fm PA3GUO-8 To APRS Via ANDE-2* ui pid="F0" len="13"[21:36:46]
Ping...# 28

Fm PA3GUO-8 To APRS Via ANDE-2* ui pid="F0" len="13"[21:36:47]
Ping...# 29

Fm PA3GUO-8 To APRS Via ANDE-2* ui pid="F0" len="13"[21:36:49]
Ping...# 30

Fm PA3GUO-8 To APRS Via ANDE-2* ui pid="F0" len="13"[21:36:50]
Ping...# 31

Fm PA3GUO-8 To APRS Via ANDE-2* ui pid="F0" len="13"[21:36:56]
Ping...# 32

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:00]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:02]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:03]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Fm ANDE-2 To BEACON ui pid="F0" len="39"[21:37:05]
T#001,102,152,155,162,160,10101110,203

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:06]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:09]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:09]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:11]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:12]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:15]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:15]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:17]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:18]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:21]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:25]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Fm DISC2 To PA3GUO-8 ua[21:37:27]
Fm DISC2 To PA3GUO-8 i pid="F0" len="53"[21:37:28]
16 8 37 19 10 5
65 62 31 45 23 45
23 8 4 31 12 39

Wings of Mercury

















Para os amantes dos simuladores aqui está um óptimo simulador de nave espacial.

Está disponivel para Windows XP e Mac OS X.

A versão demo está limitada a missões sub-órbitais. Para obter a versão completa é necessário pagar.

Mais informações neste link:
http://www.aokwom.com/

QRM no AO-51

Hoje na passagem das 10:39z do AO-51, continuava o QRM espanhol. Fiz contacto com o Carlos EA8BWY, e como só estavamos os dois perguntei se sabia algo sobre os Om's, ao que o Carlos me disse serem " pessoal das entregas ". De facto, acho estranho que sejam radioamadores pois nunca utilizam indicativos, e também porque escutei os mesmos na passagem do AO-27 das 14:10z, 15:46z e 17:26z, sempre sem indicativos.

Na passagem das 17:26z, como não estava ninguém, ouvi perfeitamente o QSO dos dois Om's e, de facto, falavam de locais de descarga e horários. Será que alguma empresa espanhola utiliza os 145-146 como banda comercial ?

O assobio que aparece no AO-27, também aparece no AO-51 e SO-50.

Telemetria do RS-22



O RS-22 é um satélite de treino construido pela Academia Militar de S. Petersburgo. O RS-22 (ou MOZHAYETS 4) emite um beacon em CW, na frequência de 435.352, a uma velocidade de 5wpm. A telemetria consiste em 16 grupo de 5 a 7 caracteres, encabeçados por "RS22". Entre cada grupo é feita uma pausa de cerca de 10 segundos.

Ouça a telemetria captada hoje AQUI.



Pode efectuar a descarga de um descodificador de telemetria, da autoria de DK3WN, clicando neste link.

EAGLE aprovado pela AMSAT















Controladores e Directores da AMSAT aprovaram as órbitas e os equipamentos que serão utilizados no satélite Eagle, que será lançado para o espaço em 2010.

O satélite Eagle será um satélite que revolucionará toda a comunicação utilizada por radioamadores operadores de satélites. Ele irá trabalhar nos modos SSB e CW e possuirá um transponder nas bandas de UHF e VHF. Utilizara órbitas próximas às utilizadas pelos satélites AO-13 e AO-40, que apresentaram problemas de funcionamento.

O satélite Eagle possuirá também um transponder com uplink na banda L e um downlink na banda S1, na faixa de 2.4 Ghz.

Utilizando o Eagle, o radioamador operador de satélites poderá enviar mensagens rápidas de tipo SMS nas faixas de VHF e UHF. Este sistema de envio de mensagens poderá ser utilizado pela estação na Terra, utilizando 75% da órbita do satélite.

O Eagle vai ser um satélite com muitas novidades. Utilizará um sistema revolucionário de processamento de sinal para melhorar a transmissão e recepção das estações de radioamadores aqui na Terra. Este sistema incluirá um modo repetidor nas bandas S2, com um uplink na frequência de 3.4 Ghz e um downlink na banda C, na frequência de 5.8 Ghz. As antenas instaladas no Eagle para esta modalidade serão eletricamente ligadas para a redução de intermodulação e os radioamadores aqui na Terra poderão utilizar 75% da órbita do satélite nesta modalidade.

Também estará disponível no satélite Eagle um uplink na banda L que necessitará de uma segunda antena aqui na Terra. Este uplink foi criado para auxiliar os radioamadores da Região 1, pois a faixa de 3.4 Ghz não esta disponível para radioamadores nessa região.

Sendo ainda um satélite com inúmeras novidades e frequências, os controladores não esqueceram os colegas dos modos digitais e criaram um transponder com envio de dados em altíssima velocidade, possibilitando o envio de imagens e envio de vídeos utilizando uma parabólica de 2 metros de diâmetro através das bandas S2 e C.

Fonte: AMSAT

Dia de Carnaval no AO-27

Parte da tarde de terça-feira de Carnaval foi passada em amena "cavaqueira" no AO-27. Um grupo de entusiastas juntou-se para uma troca de quadrículas.

Em JO10
ON5NY

Em JN46
OZ2ABI

Em IN51

CT1ETE/p
(portátil dual-band c /2 watts e antena de portátil uplink/downlink)

CT2IWV
(10 watts e uma X510 no uplink e TMPII no downlink)

CT1ENQ
(2 watts e um dipolo 1/4 pousado no telhado no uplink e TMPII do downlink)

Gravação dos QSO's.

73's

Melhorar a recepção satélite

Em Abril de 2005, Emily Clarke, W0EEC, escreveu um artigo sobre como melhorar a recepção satélite. O artigos divide-se em duas partes e está escrito em inglês.

No site do Project Oscar estão disponíveis outros artigos relacionados com esta modalidade de operação. Deixamo-vos aqui o link para as duas partes do artigo de W0ECC.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

EME em SSB

Nesta gravação que vos apresentamos é possível escutar uma chamada em SSB através de reflexão lunar (EME). A estação é DK7LJ e pode ser encontrada, juntamente com muitas outras, na página de HB9BBD. Vá a http://www.hb9bbd.ch/soundfile.php3 para outros registos.

Ouça a chamada AQUI.

Micro-ondas e ondas-milimétricas

A ver em http://w3ref.cfn.ist.utl.pt/cupido/

Primeiros sinais de voz da MIR

No dia 16 de Março de 1986 foram escutados os primeiros sinais em fonia provenientes da MIR. A gravação está presente no site de Sven Grahn, http://www.svengrahn.pp.se/, e pode ser escutado clicando AQUI (formato RealAudio).

O download do RealAudio pode ser efectuado em http://www.realaudio.com/

Reentrada da MIR


Foto: Marex

Em 23 de Março de 2001, a estação órbital MIR finalizava os seus dias. Na foto podem ver-se destroços da estação aquando a reentrada na atmosfera terrestre.

DOSVIDANIYA...

RØMIR (R Zero MIR) SK !!

Tanto salto

É incrível o número de estações que configuram o seu DIGI Path de APRS com repetições infindáveis.

Nas últimas 24 horas o recorde vai em 25 saltos.

Para uma lista desses excessos clique AQUI.

Upgrade do AO-51

Drew Glasbrenner, KO4MA, traz-nos novidades em relação às modificações operadas no software do AO-51.

Assim, vão ser testadas as seguintes alterações:

1) Mudança automática de modo, que permitirá que o satélite se auto-configure sem intervenção das estações de controlo terrestre.

2) Um sistema de tom de activação que funcionará como o sistema usado pelo SO-50. Isto é, o downlink do repetidor estará em OFF e só se activará depois de receber um tom PL válido. Após esse tom, o satélite ficará ON durante um período ainda por determinar, findo o qual voltará à posição de OFF. Esta modificação permitirá poupar as baterias do satélite e reduzirá o QRM actualmente existente.

3) Control automático de potência que aumentará o sinal do downlink sempre que as baterias tenham energia que o permita. Os valores exactos serão determinados a partir dos testes a efectuar.

Esperamos que esta implementação tenha êxito e que o AO-51 fique bem mais fácil de operar de portátil ou móvel.

GO-Mars Missão P5A



A AMSAT-DL tem um projecto ambicioso que pretende colocar na órbita de Marte um satélite com a estrutura idêntica à do AO-40, lançado para o espaço em 2000. A lista de especificações é extensa e inclui planos para registos fotográficos da superfície do planeta vermelho e do céu profundo.

Para melhor conhecer o projecto aponte o seu browser para:
http://ticket-to-mars.org/en_EN/mission.html

FCAL às 1653z

Fm KD4HBO To TELEM Via TELEM [16:53:10]
004F3E6700386A8001B05A0000D0298FFFE0210002D0718FFFF02C0

Fm KD4HBO To TELEM Via TELEM [16:53:17]
Analog 000A000100E700DB00AD00F900E0000B N 0000001E

Fm KD4HBO To TELEM Via TELEM [16:53:55]
004F3E9400306F8002105D000040270FFFE020000210720FFFF02A8

Telemetria do ANDE em tempo real



http://www.g4dpz.me.uk/ANDE/home.do

Spectran V2



O Spectran V2 é um software gratuito de processamento e análise de sinais audio, injectados através da placa de som. Algumas das suas aptidões são a análise de espectro, display em waterfall, filtragem de audio em tempo real (banda passante, remoção de ruído, rejeição de banda, etc.) É o software ideal para "recuperar" sinais fracos, no meio do ruído. Possui também indicação de AZ e EL da Lua.

Este programa foi utilizado no recorde mundial DX em 241 GHz.

Para efectuar a descarga vá ao URL http://digilander.libero.it/i2phd/spectran.html

PoSat (PO28) sem baterias



Segundo Martin Sweeting, G3YJO, a possibilidade do PoSat (PO28 ou 1993-061D) ser utilizado em frequências de amador está posta de lado, em virtude das baterias de NiCd não possuirem suficente carga para suportarem a operação. Após 12 anos em órbita (o seu lançamento data de 26 de Setembro de 1993) foram já concluídos cerca de 100 mil ciclos de carga/descarga, o que incapacita a sua utilização. Apesar disso, em Surrey, no Surrey Space Center, estão a ser colocados todos os esforços numa possível recuperação que, a acontecer, colocaria um novo satélite ao dispor do radioamadorismo.

O "nosso" satélite português, construído na Universidade de Surrey, está assim a chegar ao fim da sua vida. Se olharmos para o exemplo do AO-7, que passados muitos anos começou a ser utilizável fora dos eclipses, ainda podemos ter esperanças em vir a utilizar aquele que, durante muitos anos, foi apelidado de "primeiro satélite português".

Mais sobre o PoSat em http://www.radioamadores.net/posat.htm

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Próximas passagens AO-27


Estas são as próximas passagens do AO-27 para o locator IN51uk. Podem servir de referência para todo o país, com pequenos desvios de altitude, azimute e hora.

Este serviço é disponibilizado pela AMSAT em http://www.amsat.org/amsat-new/tools/predict/

Software SatPC32



Tenho vindo a utilizar a versão DEMO do programa de seguimento de Satélites SatPC32. É um programa muito completo, escrito por DK1TB, e pode ser descarregado no URL http://www.dk1tb.de/indexeng.htm

Permite controlar rotor e possui sistema de CAT, o que lhe proporcionará o controle de doppler automático. Tem também a possibilidade de anúncios de voz para aviso de aproximação de satélite, para além de muitas outras funcionalidades.

A versão registada custa 50 dólares, mas a versão DEMO funciona com uma pequena restrição: é necessário preencher os dados do QTH a cada utilização.

Vale a pena experimentar.

PE1ITR de CT1ETE

Mais um QSO no sintetizador de voz do RAFT. E mais uma vez com PE1ITR. Os sinais do RAFT são fracos e cheios de fading. Apesar disso consegui gravar parte do QSO.

Ouça AQUI.

QRM espanhol no AO-27

Continua o QRM de Espanha no AO-27. Não sabemos se são piratas ou se são radioamadores. Em tempos identificámos alguns indicativos em QSO local. A gravação está a ser analisada. Mesmo assim ainda pude trabalhar F5TTO, CT2ISG e CT2IWV. Mais uma vez em portátil, com 1 watt e antena de borracha.

Lembre-se que o segmento de 145.800 a 145.990 destina-se à operação satélite. Não efectue QSO's de outra natureza nessas frequências.

Setup portátil de KA2UPW


Clique na imagem para ampliar

Este é um possível setup para operar satélites LEO de qualquer parte. Mais detalhes no artigo em inglês sobre o AO27 de KA2UPW, Douglas Quagliana.

Visite http://members.aol.com/dquagliana/beginner.html

UO-11 há minutos

Recebi telemetria do UO-11, cerca das 19:00UTC.

O audio do UO-11 é facilmente identificado nesta gravação.

Toda a informação de como descodificar estes dados em
http://www.users.zetnet.co.uk/clivew/oscar11.htm

Contribua para a Satgate PCSAT

Se quer ser útil à comunidade radioamadorística de satélite, seja um voluntário na recolha de dados e respectivo envio para a rede Satgate.

O que necessita fazer ?

Tão simplesmente ter um receptor em 145.825 Mhz, uma ligação à Internet e um software que permita receber dados em PACKET e os possa redireccionar para uma Igate. Exemplos desse software são o Alogger e o UI-View.

Configuraçao do do servidor APRS no UI-View

Insira e active o servidor de APRS

satgate.aprsca.net:10150

Configure as opções como na imagem seguinte




De seguida, no menu ACTION, escolha a opção CONNECT TO APRS SERVER



Responda SIM na pergunta que lhe é colocada.



A partir desse momento tudo o que receber em 145.825Mhz será reenviado para a rede Satgate.

Exemplo de uma trama enviada por mim para a rede:

RAFT]BEACON,SGATE,qAo,CT1ETE:T#293,087,109,038,068,108,00000000,999

Para verificar se as tramas por si recebidas estão a entrar na rede SATGATE, vá ao URL http://pcsat.findu.com e deverá ver linhas como a que lhe mostramos atrás, onde deverá constar o seu indicativo no final.

NASA TV



http://www.nasa.gov/55644main_NASATV_Windows.asx

Imagens Meteosat do dia



http://www.meteo.be/english/pages/MeteosatEN.html

Estação Espacial MIR

A estação Mir pertenceu à terceira geração de estações espaciais russas. Nas primeiras não existiam muitas possibilidades para reequipagem ou reabastecimento, por isso estavam condenadas a reentrar na atmosfera após um curto período de operação. A Mir, porém, foi um complexo de diferentes módulos montados no espaço e que podiam se reagrupar em configurações diversas. O primeiro módulo foi lançado no início de 1986 e o último em 1995. A Estação Espacial Internacional, ISS, projeto de ponta da astronáutica norte-americana, terá muito das características tecnológicas dessa extraordinária estação.

Esquema da Estação espacial MIR
A seta indica o sentido de vôo- a descrição de cada módulo vem a seguir



1 -Soyuz-Progress
A nave Soyuz foi utilizada para transportar carga e tripulação para a Mir. A Progress é um veículo de carga usado para enviar equipamentos científicos. Ela também podia auxiliar na realização de experiências enquanto acoplada à estação, ou durante um vôo livre. Quando enviada de volta à Terra a Progress também podia remover materiais usados.



2 - Módulo Principal
Era o núcleo da estação. Foi projetado para proporcionar serviços básicos, como alimentação, higiene, recreação e repouso dos astronautas. Tinha cerca de 13 m de comprimento por 4 m de diâmetro e uma massa de 20 toneladas, aproximadamente.

As paredes, o piso e o tecto da área de trabalho tinham cores distintas e embora num ambiente com microgravidade não faça diferença o que é em cima e embaixo, este arranjo tornava o ambiente mais agradável.


3 - Módulo Kvant 1
Acoplado em 12 de março de 1987. Era um módulo de 11 toneladas para estudos de Astrofísica. Continha instrumentos para pesquisa sobre a adaptação humana no espaço, provendo também investigações sobre galáxias ativas, quasares e estrelas de nêutrons. Tinha pouco menos que 6 m de comprimento.

4 - Módulo Kvant 2
Acoplado em 6 de dezembro de 1989. Era um módulo científico com um sistema de saída para o espaço (airlock).
Tinha quase 20 toneladas e foi estruturado para pesquisas de biotecnologia e recursos da Terra. O módulo Kvant-2 permitia aos astronautas realizarem atividades extra-veículares (EVAs) e continha painéis solares e recursos de suporte à vida, tais como reservas de água e oxigênio.

5 - Módulo Kristall
Acoplado em 10 de junho de 1990, o Kristall era um módulo tecnológico usado para desenvolver experimentos biológicos e no desenvolvimento de materiais, como semicondutores, em ambiente de microgravidade.
A este módulo foi acrescentado um sistema que permitia a acoplagem do vaivem espacial ou outra nave de massa superior a 100 toneladas. Também era possível o cultivo de vegetais e havia painéis solares auxiliares que podiam se estender conforme as necessidades energéticas da estação.


6 - Módulo Spektr
Acoplado em 1 de junho de 1995, ficava do lado oposto ao Kvant 2 e foi ligado após o deslocamento do módulo Kristall – o que exemplifica a intercambialidade dos módulos da Mir. Continha instrumentos científicos, alguns americanos, e quatro novos painéis solares.
Foi designado para estudos científicos, especialmente observações atmosféricas e recursos naturais da Terra.

7 - Módulo Priroda
Foi o último módulo acoplado à Mir, em 27 de abril de 1996. Também destinava-se ao estudo da Terra, particularmente medidas da concentração do ozônio e de aerossóis na atmosfera. Continha instrumentos como espectrômetros, radiômetros de infravermelho e radares.
Estação espacial MIR ( a cidade das Estrelas )

O sucesso da Mir se deveu a outro bem sucedido projeto espacial russo: as estações Salyut.

Apesar de construída para durar apenas cinco anos, a Mir chegou a 15 anos no espaço a uma altitude de 400 km, realizando uma órbita a cada 90 minutos (ao todo mais de 82 mil voltas em torno da Terra).

Foram 25 missões russas e 30 internacionais, 14.000 experiências científicas, 103 visitantes e 66 passeios no espaço (o mais longo durou 7 horas), e o recorde de permanência em órbita: cosmonauta Valeri Poliakov, 438 dias.

Fonte: MirCorp